segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Mais uma estrela brilhando no céu

Há um mês e cinco dias, uma notícia chocante. Até hoje acho que ainda não consigo acreditar que é real. Uma ex-colega que fez parte de uma das melhores etapas de minha vida, de uma família sem igual que cultiva valores nobres e que eu tanto admiro, cumpriu sua missão mais rápido do que qualquer pessoa pudesse imaginar... Seu nome, um dos que considero mais bonitos: Letícia... Letícia Brandão seguiu viagem rumo ao outro plano, deixando os que ficaram sem chão. Parece não haver explicação. De família tradicional, muito conhecida, era quase inacreditável.

Há tempos planejava escrever esse texto... Enquanto isso, pensava quais as melhores palavras, as melhores frases, a melhor maneira de dizer, que chegasse à altura das recordaçoes que tenho da pequena Letícia. Eu precisava encontrar uma forma para desabafar. A imagem dela é presença constante na minha mente. Há muito tempo (muito mesmo) não a via, mas só guardo lembranças boas e não tem como negar que a tenra idade com a qual partiu deste mundo foi um agravante para tornar a notícia ainda mais impactante. Fico me perguntando como estarão os pais e o irmão, os quais conheço. Queria encontrar palavras nessas horas para consolar essas pessoas tão queridas, mas elas fogem do meu domínio...

Uma tragédia. Com certerza, um infeliz acontecimento que deixou uma ausência, um pedacinho ausente no mundo, que jamais será preenchido novamente, pois Letícia era, é e sempre será única.

Não consegui escrever como planejava... Encontrar as palavras mais doces e delicadas e transformar o momento de dor e sofrimento em um momento sublime. Afinal, trata-se de uma grande passagem e do fim de uma missão... Missão essa cumprida da maneira mais linda e eficiente possível.

Mas tentarei prestar minha singela homenagem por meio de escorregadios versos:


Às vezes, a vida nos supreende
E, de repente, o mundo parece parar
Uma ausência se instala
Não há mais como escapar
Da realidade cruel e difícil de aceitar
Que deixa marcas que jamais irão se apagar

Quando flores belas e queridas partem

Causa tristeza, espanto, saudade
Mas a vida continua
E é preciso haver serenidade

Serenidade para entender
Que a morte não é o fim
Mas o início de um novo começo

Tenho certeza de que onde quer que esteja
Letícia estará se preparando para retornar

Cativando mais uma vez a todos com seu apreço


Acho que nunca vou esquecer... Mas sempre lembrarei dela feliz e junto à sua família e amigos fazendo-os também felizes.

Siga bem, Lê! E continue fazendo os outros que encontrar por seus novos caminhos felizes também, porque isso você já provou que faz muito bem.

Se existe céu, com certeza, há uma estrela a mais brilhando e ela tem um nome: Letícia.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A banalização dos sentimentos

Bom... O post dessa vez foi inspirado em uma conversa com um amigo para variar. Aliás, confesso que não pedi autorização pra ele pra falar coisas da história que ele me confiou, mas como eu vou manter nomes em sigilo, acho que não terá muito problema, até porque trata-se de um fato muito comum de ocorrer e pode acontecer (ou ter acontecido) com qualquer um. Caso o amigo ao qual me refiro ler esse post e não gostar de ver parte de sua história aqui publicada, pode falar comigo imediatamente que irei apagar o post. Se bem que não acho que vou me ater muito à história contada, mas às relações que ela têm com outros episódios da vida.

Enfim, o fato: um relacionamento no qual uma das partes envolvidas se dizia e se mostrava completamente apaixonada pela outra, presentes carinhosos, romantismo, juras de amor (na verdade, esse amigo não me disse exatamente isso, mas acho uma conclusão plausível pelo que ele disse). Daí, quando finalmente havia uma possibilidade de correspondência à altura aos supostos nobres sentimentos, vem algo como "não dá mais", aparentemente do nada... Então você descobre que em pouco tempo tudo o que era destinado a você se direciona a outra pessoa com tanta naturalidade que chega a ser praticamente inacreditável.

Isso foi apenas uma forma de eu iniciar os pensamentos que vão permear esse post... Um dia desses falaram sobre a banalização do amor na sala de aula.. Sobre a facilidade que as pessoas têm em dizer "eu te amo" a "desconhecidos", em especial via orkut. E, nesse caso, acrescento os "te adoro" e "amigaaaa" que, por experiência própria, posso afirmar que são falsos na maioria dos casos... Pessoas que nunca vi e/ou mal falo chegam a fazer declarações de amizade que nem os meus amigos verdadeiros fazem (até porque, em relação a estes, eu não preciso dessas frases, expressões... Eu simplesmente sinto e sei o quanto representam na minha vida)

E é por isso que estou aqui hoje... Aliás, a data veio a calhar... Dia da amizade, do amigo, sei lá... Seja lá o que for, proponho aqui uma reflexão sobre como os sentimentos foram banalizados, sobre como somos falsos, hipócritas e sobre como a vida solitária e carente das pessoas faz com que elas pratiquem atos aparentemente absurdos. Porque, para mim, uma pessoa que nunca te viu dizer q tem saudades suas é, no mínimo, carência. (Obviamente, excluo dessa situação aquelas que, mesmo não tendo te visto, conquistaram uma amizade forte e verdadeira com você, pois acredito sim que amizades e outros tipos de sentimetos virtuais possam ser sinceros, quando apresentam toda uma base)

Não vou dizer que não sou hipócrita... Eu aprendi com a dança e vou seguindo seu movimento.. É a seleção artificial... Mas não é por isso que não me sinto mal com essa onda de hipocrisia e falsidade e tento evitar fazer parte dela, apesar de eu fracassar muitas vezes.

Não vou falar muito o que penso... Vou apenas propor a reflexão realmente e espero contribuir de alguma forma na vida de quem ler esse post

Até a próxima!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Preferências musicais

Nunca pensei que mudaria o rumo do blog em tão pouco tempo rsrs
Mas enfim...

Muitas pessoas me "criticam" por eu gostar de bandas ditas "infantis" ou sei lá mais o que, como RBD, mas são bandas como essas e outras como Luxúria, Leela, K-sis e Pitty que me proporcionam momentos felizes e fazem com que eu possa extravasar parte de meus sentimentos. Seja pelo ritmo dançante ou pelas letras que correspondem a meu modo de pensar o mundo, elas acabam me deixando com uma sensação única de bem-estar.

Esses dias eu tava ouvindo RBD e parei um pouco pra refletir sobre o refrão da música "Rebelde" (Por sinal, eu queria fazer um comentário... A banda não se resume a essa música, como muitas pessoas parecem pensar... Muitas vezes, as pessoas avaliam a banda por uma única música sem se dar a oportunidade de ouvir outras)

O refrão diz:

Y soy rebelde
Cuando no sigo a los demás

Y soy rebelde

Cuando te quiero hasta rabiar

Y soy rebelde
Cuando no pienso igual que ayer

Y soy rebelde

Cuando me juego hasta la piel

Si soy rebelde, es que quizás

Nadie me conoce bien.


Segundo uma interpretação pessoal, acredito que haja uma crítica à interpretação dos outros em relação aos sentimentos, atitudes e decisões da "voz poética". As pessoas a julgam como "rebelde" quando ela apenas não as segue, sendo diferente, tendo personalidade, não sendo uma "maria-vai-com-as-outras". Também a criticam quando muda de opinião. Essa parte me lembra muito a célebre e sábia frase de Raul Seixas "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". E eu concordo inteiramente com isso, na medida em que acredito que nossas opiniões são construídas por meio da dinâmica de nossa vida... A cada dia vamos tendo conhecimento de novas informações ou passamos a observar uma antiga a partir de um ângulo diferente, fazendo com que modifiquemos nosso ponto de vista, sem deixar de considerar nossas convicções e os argumentos favoráveis ao ponto de vista que resolvemos adotar... E isso é bastnte saudável na construção de nossos pensamentos. A músca prossegue fazendo uma referência ao ato de julgar das pessoas em relaçao àqueles que tem coragem e vontade de arriscar, seja por um sonho ou por qualquer outro motivo... Viver em um ambiente seguro, fazendo coisas que já conhecemos realmente é muito bom, pois nos deixa mais tranquilos, mas precisamos arriscar muias vezes para conseguirmos aproveitar oportunidades e conquistarmos momentos felizes e inesquecíveis de grande valor para nosso crescimento pessoal e para nossa vida. O refrão finaliza insinuando que se as pessoas julgam a "voz poética" como sendo rebelde é porque, talvez, ninguém a conheça bem. Acredito que essa parte dispense comentários.

E a música continua...

Algunos de estos días voy a escapar
Para jugarme en todo por un sueño


Todo en la vida es a perder o ganar

Hay que apostar, hay que apostar sin miedo

No importa mucho lo que digan de mí

Cierro los ojos y ya estoy pensando en ti.


Nessa parte, já se mostra o incentivo em se arriscar, independente da opinião dos outros. Tirando a parte sentimental que a música contempla e o fato de muitos dizerem que isso se trata de um típico comportamento adolescente, acho que ela pode nos proporcionar grandes momentos reflexivos. Em relação a essa parte de arriscar, acredito, claro, que devemos ponderar muito as coisas e, se arriscarmos, devemos fazê-lo de forma ajuizada e sem prejudicar ninguém... A razão muitas vezes se faz necessária e precisamos agir de forma prudente, mesmo quando não seguimos o "padrão".


Não sei como consegui escrever esse post. Meus amigos e a sociedade ainda exercem forte influência sobre mim a tal ponto de eu evitar ouvir e falar sobre certo tipo de música em público. Tenho até certa "vergonha" de alguns de meus gostos musicais... Mas resolvi tomar coragem e falar um pouco sobre isso aqui, já que é um espaço no qual eu me sinto mais à vontade pra me abrir e acredito que muitos passem pela mesma situação.

A partir disso, deixo aqui uma reflexão sobre como influenciamos a vida de outras pessoas.... Quantas pessoas ouvem músicas que não condizem com nossos gostos e as condenamos? Isso muitas vezes inibe as pessoas e elas deixam de ouvir o que realmente gostam... Seja arrocha, clássica, funk, rock, pop, mpb ou o que for, a gente precisa aprender a respeitar.. Mesmo que a gente não entenda o porquê da outra pessoa gostar, cada um tem sua maneira de sentir e perceber a música e se sentir bem com ela é o que realmente importa.

Também demonstro meus preconceitos em relação a essas cosias muitas vezes, mas sempre tento me policiar e respeitar as preferências musicais alheias.. Pelo menos, TENTEMOS respeitar.... Prezemos pela alegria de quem está a nossa volta e não faz mal a ninguém, apenas apresenta uma preferência diferente da nossa, para, assim, podermos ser felizes com a consciência tranquila.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Oposição infundada!

Tem gente que sente prazer em contrariar, né? Isso até seria saudável e produtivo, não fosse o fato de eu estar falando daquelas pessoas que contrariam, simplesmente, pra gerar polêmica e aparecer. Na verdade, não seria bem "gerar polêmica", mas sim gerar críticas contra si mesmo para ficar em evidência... O pior, eu contribuo pra isso. Acaba surtindo o efeito esperado em mim e eu acabo dando atenção demasiada ao assunto.
Às vezes eu acho que nem a própria pessoa acredita no que diz acreditar de tão absurdas as idéias (tipo, eu sempre prego aqui o respeito a opiniões alheias, mas estou me referindo àquelas pessoas que não têm argumentos e ignoram as centenas de argumentos fortes contrários).
Eu sei que tá tudo muito solto e talvez eu não tenha sido muito clara, mas enfim... Eu não queria citar os exemplos mais fortes que inspiraram a criação desse post.

E, pela primeira vez, vocês não tiveram que ler quilômetros de palavras. Sim! Acabou! Meu post mais curto! rsrs

Não foi lá muito reflexivo como os outros, mas eu precisava desabafar.

Até a próxima!

sábado, 23 de maio de 2009

Estresse desnecessário

Hoje, mais uma vez, presenciei cenas lastimáveis devido a uma discussão “inútil“ que envolvia religião.

Na minha concepção, qualquer discussão sobre qualquer assunto é válida e enriquecedora, desde que todos os envolvidos ouçam e possam expressar suas opiniões. Infelizmente, nossa sociedade mostra que aquele dito popular “Futebol, Política e Religião não se discute“ é verdadeiro. São três temáticas que alienam as pessoas a ponto de formarem pontos de vista tão fortes e inflexíveis que qualquer coisa que seja dita contra eles, por mais fundamentada que seja, vira motivo de briga ou, na melhor das hipóteses, não é levada em consideração.
Embora eu não conheça a fundo a situação que ocorreu hoje, não podendo, portanto, analisar o caso de melhor maneira, acho esse post válido, pois abordará aspectos de muitos casos reais, lamentavelmente, frequentes.

Geralmente, tudo começa do “acaso“. Está rolando uma conversa pacífica sobre determinado assunto, daí, enfocando-se a religião, alguém coloca um ponto de vista religioso na conversa e, claro, na maioria das vezes, os envolvidos na conversa apresentam difrentes (des)crenças. Então, a conversa aparentemente inofensiva ganha proporções imensas, muito maiores do que as que deveriam ter, partindo-se pra baixaria, muitas vezes. Alguém vai dizer que não é bem assim, se sentindo ofendido e dizendo o que é o certo (pra ele, claro). Mesmo que se peça desculpas depois (fato muito raro), a relação entre os envolvidos dificilmente será a mesma.. Sempre vai haver um rancor, uma rixa ou qualquer outro sentimento negativo em relação ao outro. (Aliás, acho que cabe uma observação interessante aqui: geralmente as religiões pregam sentimentos positivos pelo próximo, mas quando cada um vai defender a sua, é raro se respeitar o outro e comum cultivar sentimentos ruins em relação àqueles que não apresentam a mesma crença. Paradoxal, não?)

Tomar as dores alheias em uma situação dessas não é recomendado. Seria interessante que quem estivesse de fora tentasse acalmar os mais exaltados e não entrasse na briga colocando mais lenha na fogueira.

No final, todo mundo sai com raiva, no mínimo, chateado, vai fazer fofoca com os amigos, fazendo a caveira do outro e instigando a raiva dos companheiros também, quem tá de fora avalia a situação a partir da história que ouviu (que, óbvio, é favorável a quem contou), ninguém leva em consideração o que o outro fallou, ninguém muda de opinião, não se chega a uam verdade absoluta... Enfim, a única coisa que uma discussão dessas produz é um abalo desnecessário no sistema nervoso.

Por isso eu não tenho uma religião definida... Tiro um pouco do que conheço de cada uma, de acordo com meus princípios e opiniões e crio minha própria crença. Mas não é por isso que eu vou sair dizendo que essa é a forma correta de se agir ou impondo meu ponto de vista em relação a isso. Afinal, as outras opiniões também devem ser respeitadas... Não há certo ou errado. Há a crença que te faz bem e aquilo que você faz pra ser feliz. O que não pode é ser feliz às custas da infelicidade e da humilhação alheia.

Também evito ao máximo discutir com quem não se propõe a ouvir e tiro meiu time de campo quando a situção começa a pegar fogo, como fiz hoje.

Bom... Se religião é formada basicamente por aspectos que não se podem provar, acho completamente desnessário estender uma discussão que pode levar a desavenças e inimizades, abalando as estruturas de uma amizade, que antes era saudável e produtiva.

Poupemos nossos nervos e façamos o bem ao outro, ao invés de tentar convencê-lo de que ele está errado e nós somos os detentores da verdade. Na verdade, fazer o bem é uma opção. A idéia é só ressaltar que existem outras coisas melhores e úteis a se fazer.

Sabemos que cada um tem uma crença particular. Não precisamos ficar questionando-a quando se sabe que nada do que dissermos será ouvido... Não gastem saliva à toa... Seu coração agradece.

Mas é claro.. essa é mais uma opinião minha... Você tem todo o direito de não concordar. E eu vou respeitar sua opinião e, posso até aceitá-la se você me apresentar argumentos plausíveis.

Fica aí uma célebre frase de Voltaire pra reflexão:

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las."

PS: Muito do que foi dito é válido para outros temas, como Fuutebol e Política, fazendo-se as devidas adequações.

sábado, 2 de maio de 2009

Imprensa: liberdade ou excesso?

No dia 21/04/2009, por azar meu, estava passando diante dos meus olhos mais uma lamentável cena da tv brasileira... Não... Não me refiro (somente) ao óbito que ocorreu, mas à falta de respeito dos repórteres e, o pior, o reforço dessa atitude por parte do apresentador.


O programa era Balanço Geral com aquele apresentador Varela, que só sabe fazer zoada, alarde, condenar o governo e ficar se achando, porque, infelizmente, o povo parece adorá-lo, já que ele dá oportunidade pras pessoas terem seus 5 minutos de fama e vocês sabem que o povão adora aparecer, além de iludir as pessoas fazendo parecer que suas vidas vão melhorar porque ele berra, dá cartão vermelho a alguns fatos e vai nos bairros mais periféricos ouvir as queixas da população. Infelizmente, os mais leigos (e até alguns não tão leigos assim) acabam por serem alienados por esse tipo de programa, que, aliás, tem se multiplicado pela região... Já não bastam as imitações de Datena, agora os apresentadores brigam pra ver quem grita mais e quem consegue passar mais tempo enrolando o telespectador... São 85% da programação voltada pra notícia principal do dia (não.. não é mostrando a notícia.. é só fazendo o suspense mesmo... para, no final do programa, passar a notícia, na íntegra, em 3 minutos), além de brincadeiras, propagandas, puxa-saquismos e música brega. O resto é onde se encontram realmente as notícias.

Tá.. Eu sei que suspense e propagandas fazem parte.. Afinal, é isso que segura a audiência e patrocina o programa, mas poxa... Onde foi parar nosso jornalismo?! Algo que deveria ser sério.. E nem precisaria ser tão sério assim.. O Jornal Hoje, por exemplo, consegue noticiar, ao mesmo tempo em que os apresentadores comentam e ateh se divertem com algumas notícias. Não estou querendo comparar exatamente, muito menos dizer que o Jornal Hoje deveria ser exemplo pros demais telejornais por ser modelo de perfeição. Só estou tentando mostrar que é possível fazer jornalismo sério com um certo grau de descontração e, acima de tudo, sem perfurar os tímpanos dos telespectadores.

Mas depois de tanto devanear, vamos voltar ao motivo da minha indignação que me levou a estar escrevendo aqui... Na data mencionada no início desse post, um repórter estava no HGE (Hospital Geral do Estado) falando sobre a precariedade do serviço público de saúde e bla bla bla. Daí, tentou parar uma pessoa e filmar a mãe, que estava passando em uma maca e tal, mas a pessoa estava nervosa e, se houve agressão, foi verbal... Bom... Mas aí vem: acho que é meio óbvio que uma pessoa que esteja procurando o serviço de um hospital e esteja nervoso, se encontre em uma situação delicada. Mas claro que, em nome da liberdade de imprensa, o repórter acha que pode passar por cima do sofrimento alheio e volta a importunar o cara e a família... Depois de algum tempo, descobriu-se que a mãe do rapaz tinha falecido. Por isso, ele não queria expor o corpo da mãe...

Durante toda a confusão, o cara apenas gritou de raiva e o repórter chegou a xingá-lo, querendo ter direito. Bom, se pela lei ele tinha ou não direito, eu não sei, mas acho que o respeito ao outro vem acima de tudo.

Mas até aí, é até "compreensível"... O repórter ainda não sabia da morte da mãe do cara... O pior foi quando o apresentador (Varela) quis defender sua equipe de reportagem, mesmo depois de saber o motivo do nervosismo do rapaz... Daí, parece que resolveram tirar um pouquinho o repórter de cena, pq realmente tava pegando mal pra ele ele ter xingado o cara que queria proteger sua mãe falecida...

Eis que surge uma repórter, que, aparentemente, era sensata... A princípio, ela parecia concordar que a equipe de reportagem ultrapassou um pouco os limites do tolerável, mas quando Varela pediu que ela confirmasse q o cara tinha agredido a equipe e outras coisas que sugerissem que ele estivesse errado, acho que a mulher ficou com medo de perder o emprego e concordou ¬¬

Nessas horas que eu reflito sobre o que Cajuru disse uma vez em uma entrevista... Sobre ele ter sido demitido de uma emissora por se recusar a fazer uma propaganda, já que ele considerava que seria meio sem sentido e uma atitude de mau-gosto com seu público ele estar noticiando um fato lamentável e, logo em seguida, exibindo um produuto com a maior cara de felicidade.

Eu não vejo nada de mal na liberdade de imprensa, desde que não passe por cima dos sentimentos dos outros. A atitude do apresentador deveria ser a de se desculpar não a de defender sua equipe apenas para que o povo continue apoiando seu programa. O povo também sabe reconhecer atos humanos e de respeito. Além disso, o repórter poderia ter mudado o foco, procurado outra pessoa pra filmar, ao invés de ficar atacando o cara e explorando o assunto em favor do programa. A família da falecida teve que enfrentar o sofrimento da perda e ainda a insistência (e fallta de educação) de uma equipe que não sabe respeitar a dor alheia e queria explorá-la pra ter notícia e audiência. Espero que a família tenha relevado e superado, pelo menos, os problemas com a equipe de reportagem, porque a perda que eles tiveram talvez nunca seja superada.


Cartão vermelho pra vc, Raimundo Varela!


É isso...


Até a próxima!

sábado, 18 de abril de 2009

De volta...

Olá, pessoal!

Reconheço que faz um bom tempo que não apareço por aqui... Estava em época de provas e tal, por isso sumi um pouco... Mas aqui estou eu outra vez. E espero não sumir tão cedo de novo, muito menos por tanto tempo assim...

Agradeço a todos que esperavam e me cobravam por um novo post.

Eu tinha uma listinha sobre coisas que eu queria postar, mas ela acabou se perdendo em meio às minhas bagunças rsrs

De qualquer forma, há tempos eu pretendo comentar sobre a fobia social... Quer dizer, não comentar examente. Pelo menos, não apenas isso, mas expor o problema... Há algum tempo, conversava eu com uma pessoa sobre o assunto e, devido a várias dúvidas que surgiram durante a conversa, achei que seria interessante pesquisar sobre isso e colocar aqui para que mais pessoas possam conhecer um pouco mais sobre esse problema que atrapalha tanto a vida de muitas pessoas. Espero que esse post possa ajudar a essa pessoa e a muitas outras.


FOBIA SOCIAL

O que é?

Fobia Social é o excesso de ansiedade ou medo sofrido por certas pessoas quando observadas por terceiros durante o desempenho de alguma tarefa comum como falar, comer, dirigir, escrever, por exemplo; a ponto de impedir ou prejudicar significativamente a realização dessa tarefa. Em alguns casos, o talento da pessoa chega a ser desperdiçado, causando um sub apoveitamento profissional. Pode existir a perda dos melhores anos da vida em termos de relacionamentos sociais, sexuais, de companheirismo, viagens, esportes de grupo, etc. Além disso, acentua-se os riscos de abuso de álcool, drogas e depressão.

Sintomas

Não há sintomas típicos de fobia social; como qualquer transtorno de ansiedade, os sintomas o aqueles típicos de qualquer manifestação de ansiedade. O que caracteriza a fobia social particularmente é o desencadeamento dos sintomas sempre que a pessoa é submetida à observação externa enquanto executa uma atividade. Observa-se dentre os fóbicos tremores, sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra o quanto antes. A preocupação por antecipação com as situações onde estará sob apreciação alheia, desperta a ansiedade antecipatória, fazendo com que o paciente fique vários dias antes de uma apresentação sofrendo ao imaginar-se na situação.

  • Escrever ou assinar em público
  • Falar em público
  • Dirigir, estacionar um carro enquanto é observado
  • Cantar ou tocar um instrumento musical
  • Comer ou beber
  • Ser fotografado ou filmado
  • Usar mictórios públicos (mais para homens)


Os pacientes com fobia social geralmente não conseguem dizer não a um vendedor insistente, compram um produto de que não precisam, só para se verem livres daquele vendedor, mas também nunca mais voltam àquele lugar. Os namoros muitas vezes são aceitos por conveniência e não por desejo verdadeiro. Os fóbicos sociais freqüentemente têm uma auto-estima baixa e julgam que devem aceitar a primeira pessoa que surge porque acham que não despertarão os interesses em mais ninguém.


Grupo de Risco

As pessoas mais afetadas pela fobia social são os homens, ao contrário da maioria dos transtornos de ansiedade que predominam sobre as mulheres. O início é indefinido, por ser muito gradual, impossibilitando os pacientes a identificarem até mesmo um ano em que este problema tenha começado. Na grande maioria das vezes o início é localizado na época em que começaram a se dar conta de que eram mais tímidos do que os outros, ou seja, na infância ou adolescência. Ainda não foram descritos casos na fobia social tendo iniciado após os trinta ou quarenta anos de idade. Isto não significa que não possa surgir nessa época, mas certamente só ocorre raramente. O mais tardar que a fobia social pode começar é no início da idade adulta, em torno de vinte anos; quando o paciente se dá conta percebe que é mais acanhado que a maioria das pessoas sob as mesmas condições.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, ou seja, base
ado no relato dos sintomas do paciente. Nenhum exame laboratorial ou de imagem é utilizado para o diagnóstico.

É importante ressaltar que ocorre, muitas vezes, um equívoco no diagnóstico, confundindo-se a fobia social, principalmente, com:

*Esquizofrenia
*Transtorno do Pânico
*Depressão
*Timidez

Tratamento

O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresent
a. O tratamento atual baseia-se no emprego de medicações antidepressivas combinadas com psicoterapia, de orientação analítica ou cognitivo-comportamental.

A medicação
acaba rapidamente com todos ou quase todos os sintomas, de modo que o paciente pode começar a fazer a Psicoterapia. O tratamento medicamentoso com o clonazepan ou os antidepressivos inibidores da rematação da serotonina está bem claro e definido. Essas medicações permitem uma recuperação entre setenta e noventa por cento. É pouco provável obter uma melhora de cem por cento embora algumas pessoas fiquem bem próximas disso. Talvez as pessoas com mais de cinqüenta anos de idade tenham uma certa resistência a melhora com medicação, este fato, contudo, ainda deve ser comprovado.

Nas Psicoterapias Analíticas se pesquisa a origem dos sintomas. Acontece que em Fobia Social não precisa descobrir a origem do
s sintomas, pois os Fóbicos quase sempre sabem de onde vêm os sintomas. E também já aprenderam que saber de onde os sintomas vêm não quer dizer que eles não venham.


Em Fobia Social o tratamento psicológico é mais voltado para o presente e futuro e o objetivo é mudar o comportamento fóbico,

Com a medicação, consegue-se mudar os comportamentos sem aquele tormento da taquicardia, sudorese, tremor, etc.


O círculo vicioso “sintomas –> fracassos –> mais sintomas –> mais fracassos ” se transforma num círculo virtuoso “menos sintomas –> sucesso –> menos sintomas ainda –> mais sucesso ainda”.


Recomenda-se, também, algumas medidas que ajudam bastante, como bom condicionamento físico, Yoga, Meditação, menos álcool e cafeína.


Fontes:


http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?239
http://www.mentalhelp.com/fobia_social.htm
http://www.psicosite.com.br/div/fobia_social.htm
http://www.psicosite.com.br/tra/ans/anssocial.htm
http://www.timidez-ansiedade.com/art/fobia-soc/a-10-fobia-social-diagdif.htm


Comentário pessoal


Muitas pessoas apresentam esse transtorno e não sabem ou possuem dificuldades em reconhecer isso e procurar ajuda. O que se pode fazer, no mínimo, é respeitar comportamentos que fogem ao que se espera no convívio social para não intensificar os sintomas de quem possui essa PATOLOGIA, que apresenta tratamento ou, pelo menos, certo controle. Se atrapalha tanto a vida da pessoa, é uma questão para ser levada a sério e não para criticarmos tais comportamentos. Procurar ajuda não signfica s e humilhar, muito menos um sinal de fracasso; representa um ato de coragem e que busca o bem-estar pessoal e social. Mas o fato de não procurar ajuda também não representa covardia. É um comportamento bastante compreensível, até mesmo por conta dos julgamentos sociais. Tem muita gente que vive pra falar (mal) da vida alheia e pra humilhar os outros.

Cada um tem seu potencial, mas algumas coisas podem impedir de m
ost rá-lo... É o caso da fobia social. Potencial a gente sempre tem, mas, às vezes, precisamos de uma forcinha pra conseguir explorá-lo e colocá-lo à mostra.

Sei que é difícil dar o primeiro passo, mas tudo fica mais fácil quando as pessoas em volta não contribuem para a intensificação da fobia. E, se é difícil buscar ajuda, também é difícil conviver com o problema.


Cuidado, também, com diagnósticos precoces. É importante que, se houver suspeitas, mais de um profissional seja procurado para confirmar um possível diagnóstico negativo para, então, iniciar um tratamento que possa ser realmente eficaz.

Pensem nisso!

Grande abraço e até a próxima!

Ah.. Contem comigo pra qualquer coisa em que eu possa ajudar!


(PS: Repararam que meus acentos e cedilhas voltaram?! :D Se bem que eu ainda estou em fase de adaptação para voltar a usá-los rsrs)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Liberdade de pensamento e de opiniao jah!

E lah vamos nos de novo...

Antes de mais nada, gostaria de agradecer pelos comentarios. Todos foram muito bem recebidos e aproveitados de alguma forma.

E, Herbert, os pontos nao estao em falta! Minha pontuacao tah quase impecavel, ok?! O problema sao os acentos ^^ Mas, mesmo assim, seu comentario foi um otimo complemento para o post.

O assunto que resolvi abordar hoje tambem tem a ver com conversas que tive com uma pessoa muito querida e amiga. Jah vi que meus amigos serao fundamentais para a construcao desse blog. Aprendo muito com eles e agradeco por fazerem parte de minha vida.

Mas vamos ao que interessa...


Como dito no post anterior, os individuos nao sao iguais, entao, nada mais natural do que apresentarem ideologias e opinioes diferentes ou, ateh mesmo, contrarias, em maior ou menor grau. No entanto, vivemos em um mundo repleto de visoes tendenciosas e processos de manipulacao, sejam eles conscientes ou inconscientes.

Eu arriscaria dizer que nao existe nada que seja 100% imparcial. Tudo estah revestido de parcialidade, por mais que se tente ser o mais neutro possivel. Por isso, tudo, ou praticamente tudo, acaba influenciando, de alguma forma, a maneira de pensar do individuo, mesmo que ele nao perceba.

Isso eh ateh positivo... E quanto mais informacoes adquirimos, quanto mais experiencias vivenciamos, quanto mais pessoas conhecemos, melhor... Assim, com senso critico (elemento fundamental na analise), poderemos analisar tudo e aproveitarmos as partes que melhor se enquadram em nossa maneira de pensar para, a partir dai, formarmos nossa opiniao, ou seja, para construirmos nossa visao de mundo a partir de mecanismos proprios.

Como nao eh possivel termos acesso a todas as informacoes existentes, torna-se impossivel tambem nao sofrermos influencias alheias, que podem ser positivas ou negativas. Mas se nos limitarmos a um numero restrito de informacoes, sofreremos muito mais o impacto da manipulacao.

Nao podemos aceitar a primeira opiniao que vemos pela frente, ainda mais em situacoes polemicas. Eh preciso que tenhamos conhecimento de todos os lados, sob todos os angulos, para dai sim, podermos "julgar" melhor um acontecimento ou uma pessoa. Digo "julgar", entre aspas, porque acredito que nao tenhamos o direito de julgar ninguem, pelo menos, nao condenando nem discriminando. Mas isso eh uma opiniao minha (assim como tudo o que escrevi ateh agora), portanto, nao deve ser encarado como a unica possibilidade. Qualquer um que ler isso ou qualquer post desse blog (ou qualquer outra coisa) tem o direito de discordar. Jah deixo claro que aceito criticas, tanto boas quanto ruins. Ateh pq, uma critica construtiva bem feita, fundamentada, pode significar muito mais do que os mais elaborados elogios. Qualquer comentario serah muito bem-vindo, principalmente se vier acompanhado de justificativas.

Voltando... Nao podemos nos esquecer de que todo mundo, inclusive profissionais de altissimo escalao, tendem a expressar suas opinioes e a narrar fatos da maneira que lhes convem. Faz parte do ser humano. Soh que nao podemos deixar que essas visoes sejam muito tendenciosas e tenham certo grau de imposicao.

Nao existe certo ou errado... Sao conceitos relativos. O que eh certo pra um, pode ser o errado pro outro, no entanto, nao temos o direito de querer impor nossas opinioes e ideologias, porque achamos que sao as certas. Cada qual tem o direito de escolher o que eh melhor pra si, o que tem mais a ver com seu jeito.

Precisamos acordar e estar sempre atentos para nao virarmos marionete nas maos de ninguem. A toda hora estamos sendo expostos a manipulacao... Umas vezes, mais; outras, menos. Por isso, devemos desenvolver nosso senso critico e evitar que sejamos atingidos por visoes unilaterais. Precisamos respeitar as opinioes alheias e nao tentar impor nossas ideologias, acreditando que sao verdades absolutas, incontestaveis. Apresente seu ponto de vista, fundamente-se em argumentos plausiveis e pronto! Mas jamais deixe de escutar o que o outro tem a dizer e ter acesso a outras correntes de pensamento. Afinal, se depois disso tudo voce permanecer com a ideia que tinha originalmente, esse "trabalho" nao serah completamente inutil, pois pode ajudar ateh a fortalecer suas justificativas para pensar do jeito q pensa.

Sei que o processo eh muito mais complexo, envolve oportunidades, qualidade educacional, nivel de escolaridade, classe social, meio de convivencia, modo de vida, enfim... Mas muita gente, apesar das supostas melhores condicoes e circunstancias, parece ter se acomodado as visoes alheias, alem do mais me revoltei quando a pessoa na qual esse post foi inspirado me contou das tentativas de imposicao ideologica por parte de uma pessoa que ela ama. Entao, me senti na obrigacao de falar o minimo sobre o assunto.

Espero que a pessoa (alias, nao soh ela, como qualquer outra) leia, se identifique e reveja seus conceitos... Nao digo para mudar de opiniao. Apenas para, pelo menos, tolerar um ponto de vista diferente e tentar entender o porque o outro pensa daquele jeito, ao inves de se cegar diante do mundo.


Eh isso ae!

Otima semana a todos!

Fui!!!!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Por que nao aceitar as diferencas se sao elas que tornam a vida mais interessante?

Bem... Aqui estou eu mais uma vez para tentar expressar meus pensamentos e sentimentos em relacao ao que acontece a minha volta, como o proprio nome do blog sugere. Pelo menos, eh o que tentarei fazer.

Mais tarde eu me preocupo com um template melhorzinho. E ignorem a falta de acentos e cedilhas ^^

Jah pra comecar, hoje andei refletindo acerca de umas coisas que uma grande amiga me falou. E esse post eh em homenagem a ela.

Lah vamos nos...


Que a sociedade dita regras e nos influencia, mesmo que de forma indireta, ninguem duvida. O problema eh quando isso comeca a interferir negativamente em nossas vidas... Nos faz sentir culpados por sermos como somos... Por nao passarmos pelo processo de padronizacao almejado pelas definicoes sociais.

Quando as pessoas vao aprender a cuidar do proprio umbigo e parar de impor comportamentos a outrem?!

Os individuos sao diferentes, agem de maneira distinta, apresentam opinioes e pensamentos divergentes e sao felizes por motivos diferentes... Nao eh porque alguem nao atende as expectativas da sociedade que esse alguem nao pode se sentir bem com seu modo de vida.

Se todo mundo fosse igual, a vida nao teria a menor graca... As diferencas entre as pessoas sao exatamente aquilo que tornam os relacionamentos e o mundo mais produtivos e interessantes.

O problema das pessoas eh que elas tentam imaginar o que os outros sentem baseadas no que a sociedade espera e nao no individuo em si.

Existem pessoas mais extrovertidas, outras menos, negras, brancas, mulatas, catolicas, budistas, muculmanas, heterossexuais, homossexuais, curiosas, indecisas, travestidas, transsexuais, magras, gordas, marginais, politicamente corretas, amigas, falsas, sinceras, hipocritas, honestas, canalhas, corajosas, covardes, sendo que muitas dessas caracteristicas sao relativas... Dependem de conceitos pessoais. Mas nem por isso uma eh melhor que a outra.. Meio jargao, mas eh que as pessoas parecem que nunca refletiram sobre isso... Insistem em discriminar e lutar por uma sociedade padronizada, massificada, mesmo que nao atenda a seus reais desejos...

Muitas pessoas fazem qualquer coisa para nao se sentirem excluidas, mesmo que sigam completamente contra seus principios e seu jeito de ser. Eh isso mesmo que a gente quer?! Que os comportamentos se fundamentem no que os outros pensam?!

Sei que eh dificil lutar contra o que a sociedade determina, mas pequenos gestos ajudam. Pra que comprar coisas de marca quando aquela menos conhecida e mais barata te agradou mais?! Pra que sair pra balada quando voce queria mesmo era ficar em casa relaxando um pouco?! Pra que ficar com um milhao de pessoas numa festa?! Pra que se embebedar no barzinho da esquina quando vc nem gosta de bebida alcoolica?! Soh pra ficar "bem na fita" e se inserir socialmente? Vale a pena?!

Acredito que existem outras maneiras de se viver bem que fogem completamente aos padroes estabelecidos. Claro que diversificar tambem eh bom... Nao dah pra se sentir bem fazendo sempre a mesma coisa.. Qualquer rotina entedia, mas nao podemos nos sentir forcados a fazer o que nao queremos soh por causa das pessoas em volta... Nao temos culpa de sermos diferentes dos discipulos fieis da sociedade. Nao somos marionetes... Podemos e devemos controlar nossos movimentos de acordo com nossas pretensoes, desde que isso nao prejudique os outros.

As pessoas nao conseguem entender e respeitar as particularidades do jeito de viver de outrem, mas nao eh por isso que nao podemos preservar aquilo que nos torna unicos, diferentes e, muitas vezes, especiais.

De qualquer forma, eh bom a gente interagir com todo tipo de pessoa... Assim, aprendemos sobre o mundo, sobre como lidar com ele. E, ainda, nos livramos da manipulacao ideologica em partes, pois, dessa maneira, poderemos opinar de acordo com nossos proprios pensamentos mesmo! Nao vai ser ninguem comentando o que acha disso ou daquilo. A gente tem que aproveitar as oportunidades pra retirar aquilo de bom e nos tornarmos mais fortes para enfrentarmos situacoes futuras..


o.O Nossa.. Eu escrevi tanto... Serah q vai sobrar assunto pra outros posts?! haiuhuaihiuhuia Provavelmente eu repetirei algumas ideias ao longo da vida desse blog, mas se eu repito, eh porque deram motivo pra isso.

Grande abraco a todos e obrigada por terem tido paciencia em ler isso tudo. Espero que tenha ajudado a todos de alguma forma

Ateh a proxima!