A dúvida que paira sobre minha mente
Provém da incerteza dos meus desejos,
Da dor que me acomete frequentemente,
Da flor que surge quando te vejo
Os dias passam, mas algo permanece
A inquietude do meu coração, que não adormece
Buscando compreender o real motivo
De sentir rotineiramente que de ti preciso
A racionalidade toma conta do meu ser
E eu reconheço que o medo de te perder
É uma situação inútil e passageira
Que provavelmente não servirá para minha vida inteira
Mas a emoção insiste em se fazer dominante
E eu acabo vivendo um Barroco constante
Com conflitos a me torturar a todo momento
Não sei mais até quando eu agüento.
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