domingo, 12 de dezembro de 2010

Tentando entender o incompreensível

A dúvida que paira sobre minha mente

Provém da incerteza dos meus desejos,

Da dor que me acomete frequentemente,

Da flor que surge quando te vejo


Os dias passam, mas algo permanece

A inquietude do meu coração, que não adormece

Buscando compreender o real motivo

De sentir rotineiramente que de ti preciso


A racionalidade toma conta do meu ser

E eu reconheço que o medo de te perder

É uma situação inútil e passageira

Que provavelmente não servirá para minha vida inteira


Mas a emoção insiste em se fazer dominante

E eu acabo vivendo um Barroco constante

Com conflitos a me torturar a todo momento

Não sei mais até quando eu agüento.

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